domingo, 1 de maio de 2016

Saudade anônima [Meu primeiro rondel]




Saudade anônima

Persiste no meu peito em flor saudade,
o ardor de um amargor... ah! dor intensa!
Se um dia ao teu olhar fui só deidade,
saudade és em mim, por recompensa!

Transmuta em mente eunuca, que nem pensa,
esta aflição fervor, ansiedade!
Persiste no meu peito em flor saudade,
o ardor de um amargor... ah! dor intensa!

E vão-se estrelas, luas – crueldade,
ausência que distende em luto e ofensa,
um nome que não sei – (hilaridade!)
O anônimo que choro em dor incensa,
persiste no meu peito em flor saudade...

 
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 5 de julho de 2010 – 14h33

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